A voz da poesia
Poeta
A poesia é muito mais do que dizer:
É uma voz interior revelando ao teu ser.
Essa voz que revela o coração,
Que percebe no olhar a cúmplice paixão.
É uma voz interior revelando ao teu ser.
Essa voz que revela o coração,
Que percebe no olhar a cúmplice paixão.
Essa poesia que sai do coração
É uma joia rara de um poeta em exatidão.
Essa poesia que diz com sinceridade
O desejo e o caminho da vontade.
É uma joia rara de um poeta em exatidão.
Essa poesia que diz com sinceridade
O desejo e o caminho da vontade.
Essa poesia que eu reconheço,
Quando no dia de sol que amanheço.
Como não falar de poesia,
Se eu não souber amar a sua companhia.
Quando no dia de sol que amanheço.
Como não falar de poesia,
Se eu não souber amar a sua companhia.
Essa poesia que tem a força da razão,
Que nos faz lembrar agora e sempre essa satisfação.
Numa escolha sem despedida,
Nunca desistindo de dizer a vida.
Para onde vão as poesias?
Será que vão estar no olhar que contagia?
Essa poesia que tem no seu autor,
alguém que continua expressando o seu amor.
(Marcos Brasileiro - Curitiba, PR)
POEMAS BRASILEIROS FAMOSOS
- Adélia Prado
- Affonso Romano de Sant’Anna
- Álvares de Azevedo
- Augusto dos Anjos
- Caio Fernando Abreu
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- Elisa Lucinda
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- Hilda Hilst
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Aquarela do Brasil
Ary Barroso (1939)
Ary Barroso (1939)
Brasil
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Ô Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim… prá mim…
Meu Brasil brasileiro
Meu mulato inzoneiro
Vou cantar-te nos meus versos
Ô Brasil, samba que dá
Bamboleio, que faz gingá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim… prá mim…
Ô, abre a cortina do passado
Tira a Mãe Preta do serrado
Bota o Rei Congo no congado
Brasil! Brasil!
Deixa cantar de novo o trovador
À merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver a “Sá Dona” caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Brasil!
Prá mim… prá mim…
Tira a Mãe Preta do serrado
Bota o Rei Congo no congado
Brasil! Brasil!
Deixa cantar de novo o trovador
À merencória luz da lua
Toda canção do meu amor
Quero ver a “Sá Dona” caminhando
Pelos salões arrastando
O seu vestido rendado
Brasil! Brasil!
Prá mim… prá mim…
Brasil
terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
Ô Brasil, verde que dá
Para o mundo se admirá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim… prá mim…
terra boa e gostosa
Da morena sestrosa
De olhar indiscreto
Ô Brasil, verde que dá
Para o mundo se admirá
Ô Brasil do meu amor
Terra de Nosso Senhor
Brasil! Brasil!
Prá mim… prá mim…
Ô, esse coqueiro que dá côco
Oi, onde amarro a minha rêde
Nas noites claras de luar
Brasil! Brasil!
Ah, ouve essas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincá
Ah, este Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Brasil!
Prá mim… prá mim…
Oi, onde amarro a minha rêde
Nas noites claras de luar
Brasil! Brasil!
Ah, ouve essas fontes murmurantes
Aonde eu mato a minha sede
E onde a lua vem brincá
Ah, este Brasil lindo e trigueiro
É o meu Brasil brasileiro
Terra de samba e pandeiro
Brasil! Brasil!
Prá mim… prá mim…
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